domingo, 29 de abril de 2012

Os primeiros cristãos. A unidade.


I. A MULTIDÃO DOS FIÉIS era um só coração e uma só alma1. Estas palavras dos Atos dos Apóstolos são como que um resumo da profunda unidade e do amor fraterno que havia entre os primeiros cristãos, e que chamou tanto a atenção dos seus concidadãos. “Os discípulos davam testemunho da Ressurreição não só com a palavra, mas também com as suas virtudes”2. Resplandece entre eles a atitude – nascida da caridade – de quem procura sempre a concórdia.


A unidade da Igreja, manifestada desde o princípio, é vontade expressa de Cristo. O Senhor fala-nos da existência de um só pastor3, sublinha a unidade de um reino que não pode estar dividido4, de um edifício que tem um único alicerce5… Esta unidade baseou-se sempre na profissão de uma só fé, na prática de um mesmo culto e na profunda adesão à única autoridade hierárquica, instituída pelo próprio Jesus Cristo. “Só há uma Igreja de Jesus Cristo – ensinava João Paulo II na sua catequese pela Espanha –, que é como uma grande árvore na qual estamos enxertados. Trata-se de uma unidade profunda, vital, que é um dom de Deus. Não é somente nem sobretudo uma unidade exterior; é um mistério e um dom [...]. A unidade manifesta-se, portanto, em torno daquele que, em cada diocese, foi constituído pastor, isto é, do bispo. E, no conjunto da Igreja, manifesta-se em torno do Papa, sucessor de Pedro”6.


Entre os primeiros cristãos, a unidade da fé era o sustentáculo da fortaleza e da vitalidade que manifestavam. A vida cristã foi vivida desde então por pessoas muito diferentes, cada uma com as suas peculiares características individuais e sociais, raciais e linguísticas. Lá onde houvesse cristãos, “participavam, exprimiam e transmitiam uma só doutrina com a mesma alma, com o mesmo coração e com idêntica voz”7.


Em defesa dessa unidade, os primeiros fiéis chegaram a enfrentar perseguições e até o martírio. E a Igreja animou constantemente os seus filhos a velar por ela, pois o Senhor a tinha pedido na Última Ceia para toda a Igreja: Ut omnes unum sint… que todos sejam um, como tu, Pai, em mim e eu em ti; que também eles sejam um em nós8.


A unidade é um bem imenso que devemos implorar todos os dias, pois todo o reino dividido contra si mesmo será destruído, e toda a cidade ou casa dividida contra si mesma não subsistirá9. A este propósito, comenta São João Crisóstomo: “A casa e a cidade, uma vez divididas, destroem-se rapidamente; e o mesmo acontece com um reino, pois é a união dos súditos que dá firmeza aos reinos e às casas”10. Unidade com o Papa, unidade com os bispos em união com o Papa, unidade com os nossos irmãos na fé e com todos os homens para atraí-los à fé de Cristo.


"Os primeiros cristãos manifestaram o seu amor à Igreja mediante a prática de uma caridade que venceu todas as barreiras sociais, econômicas, raciais e culturais."

II. “A UNIDADE – ensina São Tomás – não se opõe à multiplicidade, mas à divisão, e a multiplicidade não exclui a unidade, mas a divisão de cada uma das coisas que a compõem”11. É fator de divisão tudo o que separa de Cristo: qualquer pecado, seja de que natureza for, divide, embora essa divisão seja mais tangível nas faltas de caridade que isolam dos outros e nas faltas de obediência aos pastores que Cristo constituiu para reger a Igreja.


A variedade de caracteres, de raças, de modos de ser não se opõe à unidade… Por isso a Igreja pode ser católica, universal, e simultaneamente uma e a mesma em qualquer tempo e lugar. É “essa unidade interior – afirmava Paulo VI – que lhe confere a surpreendente capacidade de reunir os homens mais diversos, respeitando, mais ainda, revalorizando as suas características específicas, desde que sejam positivas, quer dizer, verdadeiramente humanas; é isso o que lhe confere a capacidade de ser católica, de ser universal”12.


Os Apóstolos e seus sucessores tiveram que sofrer a dor provocada pelos que difundiam erros e divisões. “Falam de paz e fazem a guerra – doía-se Santo Irineu –, engolem um camelo e coam um mosquito. As reformas que pregam jamais poderão curar as chagas da desunião”13.


A unidade está intimamente ligada à nossa luta ascética, ao esforço por sermos melhores, por estarmos mais unidos a Cristo. “Muito pouco poderemos fazer no trabalho por toda a Igreja [...] se não conseguirmos esta intimidade com o Senhor Jesus: se não estivermos realmente, com Ele e como Ele, santificados na verdade; se não guardarmos a sua palavra em nós, procurando descobrir todos os dias a sua riqueza escondida”14.


A unidade da Igreja, cujo princípio vital é o Espírito Santo, tem como ponto central a Eucaristia, que é “sinal de unidade e vínculo de amor”15. Temos que afastar as discórdias e pedir pela unidade, coisas que “nunca se conseguem mais oportunamente que quando o corpo de Cristo, que é a Igreja, oferece o mesmo Corpo e o mesmo Sangue de Cristo no sacramento do pão e do vinho”16.


III. SÃO PAULO faz freqüentes apelos à unidade. Na Epístola aos Efésios, diz assim: Exorto-vos, pois [...], que leveis uma vida digna da vocação a que fostes chamados, com toda a humildade e mansidão, com grandeza de alma, suportando-vos mutuamente com caridade, solícitos em conservar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz. A seguir, alude a uma antiga aclamação – possivelmente utilizada na liturgia primitiva durante as cerimônias batismais – em que se destaca a unidade da Igreja como fruto da unicidade da essência divina: Sede um só corpo e um só espírito, assim como fostes chamados pela vossa vocação a uma só esperança. Há um só Senhor, uma só fé, um só batismo. Há um só Deus e Pai de todos, que atua acima de todos, por todos e em todos17.


São Paulo enumera também diversas virtudes que são outras tantas manifestações do vínculo da perfeição e da unidade que é a caridade: humildade, mansidão, longanimidade… “O templo do Rei não está arruinado, nem rachado, nem dividido; o alicerce das pedras vivas é a caridade”18. A caridade une, o orgulho separa.


Os primeiros cristãos manifestaram o seu amor à Igreja mediante a prática de uma caridade que venceu todas as barreiras sociais, econômicas, raciais e culturais. Aquele que tinha bens materiais repartia-os com os que careciam deles19, e todos rezavam uns pelos outros, animando-se mutuamente a perseverar na fé de Cristo. Um dos primeiros apologistas, do século II, descrevia assim o comportamento dos cristãos: “Amam-se uns aos outros, não desprezam as viúvas e libertam o orfão dos que o tratam com violência; e aquele que tem, dá sem inveja àquele que não tem…”20


Não obstante, a melhor caridade era a que se propunha fortalecer os irmãos na fé. As Atas dos Mártires descrevem em quase todas as suas páginas episódios concretos dessa preocupação pela fidelidade de todos. Verdadeiramente “foi por meio do amor que eles abriram caminho naquele mundo pagão e corrompido”21. Amor pelos irmãos na fé e amor pelos pagãos.


Nós também levaremos o mundo a Deus se soubermos imitar os primeiros cristãos na sua compreensão e estima por todos, ainda que às vezes os nossos desvelos e atenções pelos outros não sejam correspondidos. E fortaleceremos na fé os que fraquejam, mediante o exemplo, a palavra e um trato sempre amável e acolhedor: O irmão ajudado por seu irmão é como uma cidade amuralhada, ensina a Sagrada Escritura22.


Por amor à Igreja, lutaremos por todos os meios para não prejudicar, nem de longe, a unidade dos cristãos. “Evita sempre a queixa, a crítica, as murmurações… Evita à risca tudo o que possa introduzir discórdia entre irmãos”23. Antes pelo contrário, fomentaremos sempre tudo aquilo que for ocasião de entendimento mútuo e de concórdia. Se alguma vez não pudermos louvar, fecharemos a boca24. E pediremos ao Senhor com a liturgia: Que saibamos repelir hoje o pecado de discórdia e de inveja25.


Recorremos à nossa Mãe Santa Maria para aprender a viver bem a unidade dentro da Igreja. “Ela, Mãe do Amor e da unidade, nos une profundamente para que, como a primeira comunidade nascida no Cenáculo, sejamos um só coração e uma só alma. Que Ela, que é «Mãe da unidade», e em cujo seio o Filho de Deus se uniu à humanidade, inaugurando misticamente a união esponsalícia do Senhor com todos os homens, nos ajude a ser um e a converter-nos em instrumentos de unidade entre os cristãos e entre todos os homens”26.


(1) At 4, 32; Primeira leitura da Missa da terça-feira da segunda semana do Tempo Pascal; (2) São João Crisóstomo, Homilias sobre os Atos dos Apóstolos, 11; (3) cfr. Jo 10, 16; (4) cfr. Mt 12, 25; (5) cfr. Mt 16, 18; (6) João Paulo II, Homilia na paróquia de Orcasitas, Madrid, 3-XI-1982; (7) Santo Irineu, Contra as heresias, 1, 10, 2; (8) Jo 17, 21; (9) Mt 12, 25; (10) São João Crisóstomo, Homilias sobre São Mateus, 48; (11) São Tomás, Suma Teológica, 1, q. 30, a. 3; (12) Paulo VI, Alocução, 30-III-1965; (13) Santo Irineu, Contra as heresias, 4, 33, 7; (14) João Paulo II, Mensagem para a união dos cristãos, 23-I-1981; (15) Santo Agostinho, Trat. sobre o Ev. de São João, 26; (16) São Fulgêncio de Ruspe, in Segunda leitura da Liturgia das Horas da terça-feira da segunda semana do Tempo Pascal; (17) Ef 4, 1-6; (18) Santo Agostinho, Comentário sobre o Salmo 44; (19) cfr. At 4, 32 e segs.; (20) Aristides, Apologia XV, 5-7; (21) Josemaría Escrivá, Amigos de Deus, n. 172; (22) Prov 18, 19; (23) Josemaría Escrivá, Sulco, n. 918; (24) cfr. Josemaría Escrivá, Caminho, n. 443; (25) Preces de laudes da terça-feira da segunda semana do Tempo Pascal; (26) João Paulo II, Homilia, 24-III-1980.

Pe. Francisco F. Carvajal.

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Alguns erros de tradução do Missal brasileiro



Por Rafael Vitola Brodbeck

Já que a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) está elaborando a nova tradução do Missale Romanum, a partir da III Edição Típica em latim, seria bom relembrar  quão terrível é a versão atual.

O português utilizado mutila vários pontos, tirando aquele aspecto de sacralidade que deve prevalecer nos textos litúrgicos. Em outros casos, se trata de mudança de sentido e de frases, pura e simplesmente. 

D. Clemente Isnard, OSB, já confessou sua culpa nisso tudo, mas, ao contrário do que pode parecer, não foi se arrependendo, e sim se vangloriando de tal “feito”. Um artigo de nosso amigo Marcio Antonio Campos, da Gazeta do Povo, explica a situação.

Além dos já conhecidos casos em que, misteriosamente, um “Et cum spiritu tuo” vira “Ele está no meio de nós”, de que tratamos no excelente artigo do Sem. Pedro Ravazzano, existem outros flagrantes da falta de cuidado com o texto sagrado, conforme relatamos abaixo. Esperemos que, desta vez, a CNBB nos surpreenda positivamente, e dê uma decente tradução do Missal Romano para o Brasil.

Outras conferências episcopais já lançaram suas novas traduções, e foram tidas como excelentes pela Santa Sé.

Quando teremos a nossa e BEM feita?

Vejam como está o texto da atual tradução, em comparação com a tradução que deveria ser:

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Disposta a ter 10 filhos, grávida coloca anúncio em busca de obstetra católico

Ângela Kempfer
Aparecida prefere não mostrar o rosto, porque sabe do preconceito. (Foto: João Garrigó).
“Gestante católica à procura de médica(o) obstetra católica(o) com a máxima urgência!!”, implora anúncio na internet.
A estratégia foi a última alternativa de uma grávida que leva a sério os ensinamentos da Igreja e só encontra pela frente médicos na trincheira do controle de natalidade.
No quinto mês de gestação, Aparecida Moreira só quer um profissional que não “tire sarro” ou desrespeite o modo de vida dela e do marido.
Os dois seguem à risca ensinamentos que aprenderam na Igreja Católica, como a proibição ao uso de anticoncepcionais, preservativos ou qualquer método “contraditório à vida”.
Aos 28 anos, ela já tem um filho de 3 anos e outro que acaba de completar um aninho. E ela não pretende parar por aí. “Vou ter quantos filhos Deus quiser dar. Se forem 10, vou adorar”, comenta. Mesmo assim ela prefere não mostrar o rosto porque tem medo que os médicos "fujam de vez".
Hoje, na recepção do consultório da quinta profissional procurada até agora, ela conta que nem sequer conseguiu saber ainda o sexo do bebê porque “nenhum médico deu certo até agora”.
Aparecida já passou por quatro obstetras, todos com opiniões bem diferentes das dela e nesta quarta-feira faz mais uma tentativa, sem muita esperança. “Eu mal começo a falar e eles já fazem gracinha, saem com sarrinho. Um deles chegou a me chamar de louca”.
A médica que a atendeu nas duas primeiras gestações não é conveniada ao plano de saúde que a família mantém hoje e Aparecida ficou sem assistência. O marido, professor de História, apóia a esposa e acha absurdo ter de convencer os profissionais sobre a fé. Mas a briga do casal vai além da religião.
Aparecida aproveita a indisposição com a classe para reclamar do trabalho em geral. “Nunca consegui fazer parto normal, por exemplo, porque não tem médico que goste de fazer parto normal. Vivem falando de incentivo, mas isso é mentira. Só querem fazer cesariana”, esbraveja.
A peregrinação pelos consultórios de Campo Grande durante esta gravidez deixa a jovem mãe a um passo de desistir da busca pelo médico católico. “Vai ser minha última tentativa. Se não der certo hoje, vou procurar o menos pior. Vou ter de aceitar”.
Aparecida lembra que já discutiu várias vezes durante as consultas, mas teme que a coisa piore depois do parto.
“Vão querer impor um anticoncepcional. Já ouvi tanta coisa do tipo: deixa de ser besta, isso é coisa do passado, da época das cavernas. Só quero que respeitem o que eu acredito. Não é pedir demais, mas não existe diálogo.“Será que é esse povo que vai pagar as fraldas dos meus filhos?”, ironiza.

quarta-feira, 25 de abril de 2012

As contradições da contracepção



Por Sua Excelência Reverendíssima James Conley, Bispo de Denver.

No começo dos anos setenta, as mulheres americanas relataram que eram muito mais felizes que os homens americanos.

Desde aquela época, as mudanças sociais trouxeram ganhos para as mulheres em muitas esferas da vida americana. As mulheres agora têm melhor acesso à educação e ao emprego. As mulheres chegaram a posições mais proeminentes de influência e poder, tanto no mundo dos negócios quanto na política. As mulheres americanas sobem de nível em um ritmo superior ao dos homens. E, graças à revolução sexual, as mulheres têm acesso àquela atividade sexual, de “risco zero”, aceita pela sociedade em um ritmo mais intenso do que qualquer outra época na história humana.

Mesmo assim, desde os anos setenta, a felicidade relatada pelas mulheres americanas está em queda a um ritmo constante.

A razão, segundo um corpo crescente de intelectuais e jornalistas, é a contracepção e o aborto.

Nos últimos quarenta anos, acadêmicos seculares e líderes culturais abraçaram a doutrina comum de que a contracepção é indispensável para a marcha rumo à igualdade social para as mulheres. Sem a contracepção, continua o raciocínio, as mulheres seriam oprimidas, forçadas a viver suas vidas com sujeição aos homens – e sem oportunidades.  Instituições como a Igreja Católica, alegavam eles, dedicavam-se à opressão das mulheres.

Mas a verdade é que se o uso difundido da contracepção e do aborto é perigoso para todos, isso é especialmente verdadeiro para as mulheres.

Em seu novo livro, “Adam and Eve After the Pill: Paradoxes of the Sexual Revolution” [tradução livre: Adão e Eva após a Pílula: Paradoxos da Revolução Sexual], a pesquisadora de Standford, Mary Eberstadt, argumenta de modo bastante convincente que “o peso...da revolução sexual caiu mais pesadamente nos menores e mais frágeis ombros da sociedade – mesmo que esta tenha dado uma força extra àquelas que agora estão mais fortes e predadoras”.

Resumindo, diz Eberstadt, a contracepção enfraquece radicalmente os laços familiares, o que faz com que as mulheres sejam menos propensas a um relacionamento saudável, enquanto se tornam desproporcionalmente responsáveis pelo cuidado de filhos que ela porventura tenha.

Timothy Reicher, um economista renomado mundialmente que vive no Colorado, recentemente argumentou em um ensaio intitulado “Better Pill” [tradução livre: A melhor pílula] no periódico First Things, que a contracepção conduz a uma dinâmica injusta entre homens e mulheres, e nesta dinâmica as mulheres que querem casar-se são cada vez mais desconsideradas por homens que são livres para ter relações sexuais sem consequências reais.

E Helen Alvaré, professora de direito na Universidade George Mason, argumenta que a separação entre a sexualidade e a procriação leva a uma cultura que espera que as mulheres estejam sexualmente disponíveis a homens sem nunca desejarem filhos. Alvaré salienta que a maior parte das mulheres, mesmo hoje, “gostariam de estar casadas em algum momento, ou de ter algum tempo para se dedicar a seus filhos”, e que as expectativas colocadas sobre as mulheres tornam estes propósitos cada vez mais difíceis de serem realizados. A cultura contraceptiva, salienta, mitiga tragicamente a responsabilidade dos homens para com suas famílias.

A liberdade prometida pela revolução sexual não é em hipótese alguma a verdadeira liberdade. Jennifer Fulwiler, uma blogueira popular e colaboradora do National Catholic Register atesta corretamente: “Eu acho irônico quando se diz que a contracepção permite que todos vivam livremente. A cultura secular afirma para as mulheres que elas podem ir em frente e se envolver no ato que gera bebês, mesmo que elas não estejam preparadas para ser mães. É-lhes dada a contracepção e diz-se lhes para esquecerem sobre a possibilidade de paternidade. Então, quando a contracepção falha, fato que ocorre frequentemente, elas se sentem presas em uma armadilha, e percebem que apenas podem escapar através das portas de algum lugar onde se faça aborto. Para mim, isso não se parece com liberdade.”

A verdadeira liberdade surge quando se descobre o plano de Deus para nossas vidas – e quando o vivemos. A liberdade sexual atinge o seu mais completo significado e realização no casamento; em relações que são abertas aos frutos naturais da sexualidade – um laço de unidade, uma manifestação de confiança e, claro, de possibilidade de filhos.

A Igreja Católica não tem nenhum interesse na opressão das mulheres e, ao contrário da mídia popular, não está travando uma “guerra contra as mulheres”. Isso é ridículo e absurdo. Pelo contrário, ela acredita que a felicidade surge com a liberdade de se viver nos planos de Deus. Uma vez que a “liberdade” prometida pela revolução sexual mostrou-se vazia e limitada, cada um de nós é chamado para testemunhar a Jesus Cristo, “a verdade nos libertará”.

Traduzido por William Bottazzini