EXTRA ECCLESIAM NULLA SALUS

domingo, 19 de fevereiro de 2012

Protestantes tentam deturpar a Bíblia mais uma vez

Abaixo artigo sobre as "adaptações" heréticas para o texto sagrado que alguns protestantes tentam fazer. De fato, isso não é novidade. Lembremos que nossos "irmãos separados" arrancaram sete livros da Bíblia e que Lutero chamava a epístola de São Tiago de "carta de palha" e também odiava o Apocalipse de São João. 

Ao fazerem as mudanças denunciadas pelo artigo abaixo, os protestantes apenas provam como o protestantismo está embebido em semitismos cabalísticos que estão completamente distantes da verdadeira Fé. Não é de se espantar que algumas seitas aproximam-se muito do judaísmo (Testemunhas de Jeová e Adventistas. Aliás, a recusa dos deuterocanônicos já mostra a forte influência judaica no protestantismo) e que agora outras queiram aproximar-se do islamismo. 


Apagando a Bíblia

Portanto, ide a todas as nações, batizando-as em nome de Alá, seu Messias e de seu Espírito Santo.”

Em um gesto de solidariedade tão extensivo que chega a surpreender a consciência, algumas das principais organizações cristãs estão mudando a sua Sagrada Escritura para evitar ofender a muçulmanos.

Três organizações cristãs de tradução bem conhecidas – Wycliffe Bible Translators, Summer Institute of Linguistics (SIL), and Frontiers – decidiram que, para não se arriscarem a ofender aos seguidores do islã, deveriam modificar a Bíblia cristã para torná-la mais palatável a não crentes.

Para um muçulmano, a formula Trinitária de oração é potencialmente ofensiva, porque eles consideram uma blasfêmia atribuir características humanas a Deus. Além disso, eles creem que Deus – ou melhor – Alá – não poderia ter um “Filho”, pois isso significaria que ele tivera relações sexuais com Maria, uma compreensão errônea que ofende à consciência muçulmana.

Mas trocar o nome de Deus? O que dizer das próprias palavras de Jesus, em Mateus 10, 33: “Mas todo aquele que me negar diante dos homens, eu também o negarei diante de meu Pai que está no Céu.”

Não faz muito tempo que a Igreja Católica claramente enfatizou que o uso de termos de gênero neutro que estavam aflorando em alguns círculos – identificando os membros da Trindade como o Criador, o Redentor e o Santificador – não eram permissíveis em uma cerimônia batismal e o uso destes termos invalidaria, de fato, o sacramento.

Outras denominações juntaram-se à Igreja Católica ao rejeitarem toda reinterpretação da Trindade com o fim de apaziguar pessoas de culturas diferentes. Tradutores da Bíblia, pastores e líderes de igrejas uniram-se, guiados pela  Bible Missiology, um ministério de Boulder, International Horizon com base em Colorado, para circular uma petição pedindo aos tradutores para manterem “Pai” e “Filho” no texto de suas traduções árabes.

Mas o problema persiste

  • Wycliffe e SIL publicaram um texto em árabe intitulado “O significado do Evangelho de Cristo.” Nele, o grupo traduz Mateus 28, 19 (A Grande Comissão) como “Lavai-os com água em Nome de Alá, seu Messias, e de seu Espírito Santo.”
  • E uma nova tradução turca do Evangelho de Mateus produzida por Frontiers e SIL usa equivalentes em turco de “guardião” para “Pai” e “representante” ou “procurador” quando falam do “Filho”.


O receio, claro, é que os tradutores, ao tentarem com muita insistência não ofender às sensibilidades árabes, na verdade, renunciam a uma parte do significado das Santas Escrituras.

O satírico James Thurber tinha um bom argumento quando dizia, “Melhor tentar alguma coisa, embora se possa fracassar, do que não tentar nada por não querer ofender ninguém”.

[Nota: adaptação da frase que, em inglês, literalmente significa: “Você pode tanto cair de cara no chão como inclinar-se excessivamente para trás até quase cair (para agradar a alguém)”]. 

Tradução: William Bottazzini

Nenhum comentário:

Postar um comentário